Modalidade: tradicional

Tipo de via: principal

Tipo de escalada predominante: microagarras

Extensão: 380 metros

Descrição: Considerada à época da conquista a via de escalada mais difícil do País, a via contava com lances de cerca de 20 metros, com passadas de VI grau no meio, grampos de ¼” inclusive nas paradas, artificiais em parafusos de ¼”, sem cabeça, em cerca de 400 metros de rocha muito quebradiça (espécie de crocas/cristais). A atenção deve ser redobrada, testando-se todas as agarras! Posteriormente, ao longo das repetições que a via teve, as paradas da via foram duplicadas, sendo algumas delas com grampos de 3/8" e outras com grampos de 1/2". Alguns lances na 1ª, 2ª e 4ª enfiadas também foram posteriormente intermediados, deixando a escalada um pouco mais segura. A cerca de 80 metros do cume, existe o famoso “Platô do Platão”, onde é possível o bivaque. Para se chegar a ele, deve ser feita uma grande horizontal para a esquerda, com cerca de 40 metros de extensão. Este trecho torna o rapel complicado, mas possível de ser feito, costurando-se os grampos. Entretanto, há uma opção de rapel direto, vindo do cume (atente-se à extensão da corda, pois o primeiro rapel tem 62 metros, segundo o croqui). Ao final da via, o cume é literalmente vencido com um domínio. Embora a via possa ser feita em um dia cheio, recomenda-se levar equipamento para eventual bivaque, bem como água de segurança. A base da via está localizada quase na aresta esquerda da montanha.

Equipamento mínimo necessário:

• 2 cordas de 60 m
• Nuts de cabo de aço ou cordeletes de 5mm para artificial em parafuso
• Fitas diversas

Data da conquista: 07/1971

Conquistadores (em ordem alfabética):

• Augusto Vilela
• Carlos de Almeida Braga (Paulista)
• Rodolfo Chermont
• Rogério Ribeiro

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